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Mascotes Olímpicos, os Jogos Olímpicos para as crianças de todas as idades

As mascotes olímpicas simbolizam os Jogos Olímpicos para as crianças de todas as idades. E se tornaram embaixadores mais populares e memoráveis dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

Eduardo Colli Publicado em 30/06/2021, às 11h52

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Mascotes da Olimpíada de 2016 no Rio - Getty Images
Mascotes da Olimpíada de 2016 no Rio - Getty Images

Waldi – Munique – 1972

A primeira mascote oficial na história dos Jogos Olímpicos é um cão da raça Dachshund, um animal muito popular na Baviera, famosa pela sua resistência, tenacidade e agilidade.

A cabeça e a cauda são azul-claro, com um corpo listrado com, pelo menos, três das seis cores olímpicas.

Suas qualidades são indispensáveis para qualquer atleta: resistência, tenacidade e agilidade. Com suas pernas curtas, corpo e orelhas longas, Waldi foi pintado com as cores oficiais dos Jogos.

Amik – Montreal – 1976

Amik significa castor em “algonquin”, idioma generalizado entre os índios norte-americanos no Canadá.

Com uma faixa vermelha com o emblema dos Jogos de Montreal, simbolizando a tradicionalmente fita utilizada nas medalhas dos vencedores. Há também uma versão com uma fita multicolorida, com as cores da Comissão Organizadora.

Misha – Moscou – 1980

Em russo, Misha é uma forma abreviada do nome masculino russo Mikhail (Michael) e Mishka é um diminutivo de Misha.

O urso é um animal familiar na Rússia, citado em muitas estórias populares, canções e poemas. Misha usa um cinto listrado em torno de sua cintura com as cinco cores dos anéis olímpicos. É a mascote mais famosa e popular de todos os tempos.

Sam – Los Angeles – 1984

Seu nome sugere um parentesco com o Tio Sam, outro símbolo americano.

Amigável e alegre para encarnar o otimismo do espírito olímpico. Seu chapéu caracteriza o desenho da bandeira nacional, ele mostra que ele é parte da cultura americana.

Sam é um pássaro de rapina, a águia americana, o pássaro nacional e símbolo dos Estados Unidos.

Hodori – Seul – 1988

O "Ho" de Hodori vem da palavra coreana que significa tigre, enquanto "Dori" é um diminutivo masculino.

O tigre aparece frequentemente na arte e lendas populares coreanas. Uma imagem positiva é frequentemente associada com humor, bravura e nobreza.

Hodori usa os anéis olímpicos ao redor de seu pescoço. Na cabeça é um típico chapéu tradicional coreana, o Sangmo. A fita no chapéu é na forma de um S sobre Seul, e aparece em várias formas.

Cobi – Barcelona – 1992

Cobi uma alusão ao COOB'92, a abreviatura do Comitê Organizador, um nome simples e fácil de pronunciar na maioria dos idiomas

É um cão de montanha humanizado dos Pirineus, em um estilo "cubista". Com sua expressão e três cabelos espetados sempre iguais, ele possuía um grande guarda-roupa.

Izzy – Atlanta – 1996

Originalmente chamado de "Whatizit", da frase “what is it?” (`o que é isto?´), o nome Izzy foi escolhido por 32 crianças americanas, entre cinco nomes: Kirby, Starz, Zack, Gleamer e Izzy.

Produto da tecnologia da informação, Izzy é azul e usa sapatos de treinamento. Os cinco anéis olímpicos estão em vários lugares ao redor de seu corpo.

Olly, Syd e Millie – Sydney – 2000

Olly de Olimpíadas é uma kookaburra, ave típica australiana. Representa a amizade e as diversas culturas, o companheirismo e o espírito olímpico.

O ornitorrinco Syd, de Sydney, representa o espírito competitivo, a força dos esportes e o ânimo dos competidores.

Millie de Milênio é uma equidna, representa a mulher moderna, inteligente e criativa.

Simbolizam também a água (Syd), ar (Olly) e terra (Millie), com as cores do emblema de jogos.

Phevos e Athena – Atenas – Grécia – 2004

Referência a dois deuses do Olimpo, "Phevos" é outro nome de Apolo, o deus da luz e música e "Athena" é a deusa da sabedoria e protetora da cidade de Atenas. Simbolizam a ligação entre a Grécia Antiga e os Jogos Olímpicos da era moderna.

Irmão e irmã, com formas baseadas na boneca de terracota em forma de sino do século VII a.C., chamada "daidala". Simbolizam o prazer de jogar e os valores do olimpismo.

Phevos veste uma túnica azul para lembrar o mar e a cor do emblema de jogos, enquanto Athena na laranja evoca o sol e o emblema dos Jogos Paraolímpicos.

Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying, Nini – Pequim – 2008

Em cada nome, a repetição da mesma sílaba significa a maneira tradicional dos chineses demonstrarem afeição às crianças.

A ligação entre os cinco nomes forma em chinês: "Běijīng huānyíng nǐ" (Pequim dá as boas-vindas a você). As mascotes formam também o "Fuwa", os bonecos de boa sorte.

As mascotes representam aos cinco elementos naturais, e os quatro animais mais populares na China. Cada mascote foi colorida com uma cor olímpica e tem um desejo.

Beibei o peixe e água, em é azul e seu desejo é prosperidade.

Jingjing o panda e a floresta, em preto e seu desejo é a felicidade.

Huanhuan o fogo e o espírito olímpico, em vermelho transmite a paixão esportiva.

Yingying o antílope tibetano e a terra, em amarelo e seu desejo é uma boa saúde.

Nini a andorinha e o céu, em verde e seu desejo é boa sorte. Seu design é inspirado nas pipas chinesas.

Wenlock e Mandeville – Londres – 2012

Wenlock da cidade Much Wenlock, onde são disputados os tradicionais Jogos de Much Wenlock, uma das fontes de inspiração do Barão de Coubertin para os Jogos Olímpicos.

Mandeville é inspirado na cidade de Stoke Mandeville, no condado de Buckinghamshire, local do Centro Nacional de Traumatismos, chefiado pelo doutor Ludwig Guttmann, que no dia 29 de julho de 1946, coincidentemente o mesmo dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 1948, foram realizadas as primeiras competições para atletas com lesões de coluna, batizados de Jogos de Stoke Mandeville.

Vinicius e Tom – Rio de Janeiro – 2016

Vinicius é uma homenagem ao compositor Vinicius de Moraes, representa a fauna selvagem brasileira, combinando "a agilidade dos gatos, o balanço dos macacos e a graça dos pássaros." Os braços e as pernas do personagem podem se esticar por distâncias ilimitadas. Sua missão é de espalhar alegria em todo o mundo e celebrar a amizade que floresce entre pessoas de todo o mundo nos Jogos Olímpicos.

Tom, mascote Paraolímpico, é uma homenagem ao músico Tom Jobim. Representa a flora brasileira e qualquer objeto pode ser puxado das folhas da sua cabeça de Tom. Sua missão é "inspirar todos a usar criatividade e determinação para sempre chegar mais longe e se divertir”.