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Colunistas / Eduardo Colli / Olimpíadas - Curiosidades

A história dos Jogos Olímpicos: Rio de Janeiro 2016

Para entrar no clima de Tokyo, conheça um pouco da história de edições passadas das Olimpíadas

Eduardo Colli Publicado em 04/08/2021, às 16h30

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Anéis olímpicos - Getty Images
Anéis olímpicos - Getty Images

2016 – XXXI Jogos Olímpicos – Rio de Janeiro - Brasil

Abertura: 05.ago.2016 – Encerramento: 21.ago.2016
Abertura Oficial: Carlos Nuzman (presidente do Comitê Organizador dos Jogos)
Juramento dos Atletas: Robert Scheidt
Juramento dos Árbitros: Martinho Nobre
Juramento dos Treinadores: Adriana Santos
Acendimento da Pira: Vanderlei Cordeiro de Lima
Países Participantes: 206 + 10 atletas olímpicos individuais
Total de Atletas: 11544 Homens: 6349 – Mulheres: 5195
Brasil (Atletas): 465 Homens: 256 – Mulheres: 209
Esportes: 31 – Eventos: 306

Na cidade de Copenhague em 2009, superando Madri, Tóquio e Chicago (com o apoio do ex-presidente Barack Obama), a cidade brasileira do Rio de Janeiro foi eleita para sediar a 31ª edição dos Jogos Olímpicos de Verão, algo inimaginável durante anos. Pela primeira vez, os Jogos seriam realizados na América do Sul. Nos sete anos seguintes, o Brasil passou por vários problemas, principalmente econômicos após a recessão de 2008-09.
Havia um grandioso plano de investimentos em infraestrutura e em instalações esportivas, mas os recursos eram poucos e obras importantes como a despoluição da Baía de Guanabara (local das provas da canoagem e do remo) não foram executadas.
No início de 2016, quando o vírus Zika, transmitidos por mosquitos, atingiu 200
mil casos, assustou a comunidade internacional e principalmente os envolvidos nos
Jogos.
Com a revelação do esquema sistêmico de doping na Rússia no final de 2015, a equipe de atletismo russa foi banida dos Jogos. Apenas três meses antes do Jogos, após a investigação conduzida por Richard McLaren houve um clamor para que toda a delegação fosse banida, mas de forma covarde, o COI optou por deixar essa decisão para as federações internacionais. Exceto o atletismo, o levantamento de peso e o remo, as demais permitiram a participação dos russos.
Os eventos foram distribuídos em quatro regiões, a principal foi o Parque Olímpico do Rio de Janeiro na Barra, um complexo com nove instalações esportivas. 
Utilizando o mitológico Estádio do Maracanã, palco de duas finais de Copa do Mundo: 1950 e 2014, pela primeira vez desde 1900, a cerimônia de abertura ocorreu em um local diferente das provas de atletismo. O estádio também recebeu a cerimônia de encerramento e partidas do futebol.
Neymar Jr nos Jogos Olímpicos de 2016 - Créditos / Getty Images
O centro histórico da cidade foi revitalizado e chamado "Porto Maravilha".
Além disto, foram feitos 700km de redes públicas de abastecimento de água, saneamento, drenagem, eletricidade, gás e telecomunicações; 4 km de túneis; 70km de estradas; 650 km² de calçadas; 17 km de ciclovias; 15 mil árvores e três estações de tratamento de esgoto.
Com a estreia do Sudão do Sul e Kosovo, 206 nações participaram dos Jogos. Com o Kuwait suspenso pelo COI, seus atletas participaram como Atletas Olímpicos Independentes, sob a bandeira olímpica. Outra equipe que disputou a olimpíada do Rio sob a bandeira olímpica foi dos refugiados.
Os Jogos de 2016 marcaram o retorno do golfe e a estreia do rúgbi de sete.
Após a fase grega (Olímpia e Atenas) e a fase suíça com visitas ao Escritório das Nações Unidas em Genebra, a sede do COI e ao Museu Olímpico, o revezamento da tocha desembarcou em Brasília e passou por 83 cidades brasileiras, com 12 mil participantes.
Abertura das Olimpíadas no Rio em 2016 visto pela favela - Créditos / Getty Images
Dirigida por Fernando Meirelles, a cerimônia de abertura do Jogos foi marcada pelo magnifico desfile da supermodelo Gisele Bündchen; pelo constrangimento de Michel Temer, então presidente em exercício do Brasil não proferir a abertura oficial sendo substituído pelo presidente do Comitê organizador Carlos Arthur Nuzman.
Tocha Olímpica dos Jogos de 2016 - Créditos / Getty Images
Após Gustavo Kuerten trazer a tocha ao estádio, a chama olímpica foi entregue para Hortência Marcari, e desta para Vanderlei Cordeiro de Lima, medalhista de bronze da maratona nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 e único brasileiro consagrado com a Medalha Pierre de Coubertin que acendeu a pira olímpica.
Na despedida do maior atleta da história olímpica, marcados pela paisagem maravilhosa e um povo sorridente e amigável, os Jogos do Rio foram encerrados no dia 21 de agosto.
Em 2017, acusado de ter subornado jurados do COI na eleição do Rio, Carlos Arthur Nuzman foi preso e posteriormente, renunciou a todos os cargos ligados ao movimento olímpico.

A medalha de 2012

Bolt com a Medalha de 2016 - Créditos / Getty Images
Simone Biles com a medalha em 2016 - Créditos / Getty Images

Frente: Nike a deusa da vitória sobrevoa sobre o estádio Panathinaikos trazendo a
vitória para o melhor atleta, com a inscrição: “XXX Olympiad London 2012” (‘XXX
Olimpíada de Londres 2012’).
Verso: um design abstrato com o emblema Jogos de 2012 em seu centro como
uma metáfora para a cidade moderna. Uma fita representa o rio Tamisa, em
Londres. A grade irradiada a partir do centro confere o sentido de alcance e ao
mesmo tempo, representa as conquistas e esforços dos atletas olímpicos.
O quadrado dá equilíbrio ao desenho, opõe-se à forma circular das medalhas,
enfatizando o foco no centro, reforçando o sentido de "lugar, como inserir em um
mapa”.

Maiores medalhistas

JogosAtletaPaísEsporteTotalOuroPrataBronze
XXX - Rio de JaneiroMasculinoMichael PhelpsEstados UnidosNatação6510
FemininoSimone BilesEstados UnidosGinástica5410

Destaques

O maior campeão olímpico da história – parte 5 e final

Michael Phelps em 2016 - Créditos / Getty Images

Em abril de 2014, Phelps abandonou a aposentadoria e voltou a treinar. Em setembro do mesmo ano, na cidade de Baltimore, Michael Phelps foi pego dirigindo seu carro bêbado, em excesso de velocidade e fora da pista.
Foi condenado a um ano de prisão e perdeu a carteira de motorista. Após cumprir a pena em liberdade e frequentou grupos de autoajuda e ficar sem beber.
Recuperado chegou ao Rio com todas as forças e ao vencer os 200m medley, pela primeira vez na história olímpica de todos os tempos, Phelps chegou 13 medalhas de ouro em provas individuais e quebrou um recorde que durava mais de 2 mil anos, de Leónidas de Rodes, atleta das Olimpíadas da Antiguidade, com 12 vitórias.
Com o ouro nos 200 metros medley, se tornou o primeiro tetracampeonato da natação.
É também o primeiro atleta a vencer dez provas de revezamento, superando a compatriota Jenny Thompson, que conquistou oito ouros por equipes. Apenas com os ouros no revezamento, Phelps seria o líder em número de vitórias olímpicas da era moderna.
Quando os Jogos do Rio se encerraram, Phelps consolidou a liderança entre os maiores medalhistas da história: 23 contra 9 medalhas dos segundos colocados: a soviética Larissa Latynina, o finlandês Paavo Nurmi e os compatriotas Mark Spitz e Carl Lewis. Phelps é também o primeiro colocado no total de medalhas: 28 contra 18 de Larissa.

As 5 vitórias de Michael Phelps em 2016:

Prova                                                                 Tempo                           Recorde
Revezamento 4 x 100m livres            3:09.92
200m borboleta                                          1:53.36
Revezamento 4 x 200m livres             7:00.66
200m medley                                                1:54.66
Revezamento 4 x 100m medley        3:27.95

Simone, a nova rainha da ginástica

Simone Biles nos Jogos de 2016 - Créditos / Getty Images 

Simone Arianne Biles é americana de Columbus e nasceu em 14 de março  de  1997.
Como sua mãe Shanon era dependente de drogas e álcool, ela foi criada pelo avô Ronald e sua segunda esposa Nellie. Simone chama-os de pai e mãe.
Aos 6 anos em uma excursão da escola descobriu a ginástica, dois anos depois passou a ser treinada Aimee Borman, seu treinador até hoje.
Focada, na adolescência Simone decidiu que seria uma grande ginasta e em 2012, aumentou a carga de treinos de 20 para 32 horas semanais. No ano seguinte, se sagrou campeão mundial individual geral, título que repetiu nos dois anos seguintes, a única tricampeã mundial consecutiva.
No Rio, aos 19 anos, medindo apenas 1,45 metros e pesando 47 quilos, conquistou cinco medalhas, quatro de ouro e uma de prata.
Em 2018, Simone revelou que foi uma das centenas mulheres molestadas pelo médico Larry Nassar da seleção americana de ginástica (condenado em 2018 a 360 anos de prisão) e passou a ser um voz ativa no combate aos abusos na ginástica, inclusive acusando a USA Gymnastics e o Comitê Olímpico Americano de falharem em proteger as atletas.
Super favorita a ser a estrela dos Jogos em Tóquio, em 2020 realizou um salto com nota 6,6 pontos, a maior nota de dificuldade no feminino, o Yurchenko Double Pike ou Yurchenko com duplo mortal carpado.

As 4 medalhas de ouro de Simone Biles em 2016:

Prova                               Nota
Individual geral        62.198
Por Equipes              184.897
Solo                                 15.966
Salto                                16.050

O maior velocista da história – parte 3 e final

Usain Bolt nos Jogos de 2016 - Créditos / Getty Images

Simpático, brincalhão, carismático e gente boa, Usain Bolt continuous correndo e novamente sem adversários a altura, venceu as três provas de velocidade.
Não fosse o caso de doping de Nesta Carter em 2008, que lhe retirou uma medalha de ouro, Bolt seria o segundo atleta com mais medalhas de ouro das Olimpíadas, ao lado da ginasta soviética Larisa Latynina, do nadador americano Mark Spitz e dos maiores medalhistas do atletismo o finlandês Paavo Nurmi e do americano Carl Lewis.
Em 2017, no Campeonato Mundial de Atletismo, Bolt foi apenas o terceiro colocado nos 100 metros, em dez anos, pela primeira vez ele não vencia a prova em olimpíadas e mundiais.
Logo depois se aposentou.

As 3 vitórias de Usain Bolt em 2016:

Prova                                                                 Tempo              Recorde
100m rasos                                                       9.81
200m rasos                                                    19.78
Revezamento 4 x 100m rasos             37.27

Thiago Braz voa no Engenhão e conquista o ouro

Thiago Braz em 2016 - Créditos / Getty Images
O brasileiro Thiago Braz da Silva nasceu em Marília no dia  16 de dezembro  de  1993 e começou no salto com vara aos quatorze anos em sua cidade natal.
Em seguida, passou a integrar a equipe treinada por Elson Miranda que contava com a campeã mundial Fabiana Murer. Lapidado pela dupla, em 2010, Thiago foi medalha de prata no salto com vara nos Jogos Olímpicos da Juventude Cingapura 2010 e depois foi campeão mundial júnior, em Barcelona 2012.
Nos anos seguintes, se mudou para a Itália e, sob o comando de Vitaly Petrov, conquistou a medalha de ouro nos Jogos Rio 2016, quebrando o recorde olímpico: 6,03m e superando o então campeão e recordista mundial, o francês Renauld Lavillenie.

O Lochtegate

Ryan Lochte em 2016 - Créditos / Getty Images

Filho de pais treinadores de Natação, Ryan Lochte quando criança aprontava muito na piscina e de castigo era expulso da piscina, mas voltava pouco depois.
Quando passou a se dedicar, se transformou em um dos nadador com muito sucesso e campeão olímpico e mundial.
No Rio, ele voltou a se comportar como criança “levada”. Na manhã do dia 14 de agosto, ele e o companheiro de equipe Jimmy Feigen alegaram que durante a madrugada, os dois em companhia de Gunnar Bentz e Jack Conger foram assaltados durante a madrugada. Entretanto, a investigação apurou que após cometerem atos de vandalismo em um posto de gasolina, os nadadores americanos se envolveram em um confronto com seguranças. A mídia batizou os acontecimentos como Lochtegate.

As 6 medalhas de ouro de Ryan Lochte:

Ano                            Prova                                             Tempo
2004       Revezamento 4 x 200m livres          7:07.33
2008                   200m costas                                    1:53.94
2008       Revezamento 4 x 200m livres           7:04.66
2012                   400m medley                                   4:05.18
2012       Revezamento 4 x 200m livres           6:59.70
2016       Revezamento 4 x 200m livres           7:00.66

O primeiro brasileiro com 3 medalhas em uma única edição dos Jogos

Isaquias Queiroz dos Santos em 2016 - Créditos / Getty Images

O baiano Isaquias Queiroz dos Santos se tornou o primeiro atleta da história olímpica brasileira ao a ganhar 3 medalhas em um edição: prata na canoa individual (c1) 1.000m, bronze na canoa individual (c1) 200m e prata na canoa de dupla (c2) 1.000m, com Erlon de Sousa Silva.

A família de ouro da vela

Martine Soffiatti Grael e Kahena Kunze em 2016 - Créditos / Getty Images
Filha do bicampeão olímpico Torben Grael e sobrinha do medalhista olímpico Lars Grael, Martine Soffiatti Grael começou a velejar aos quatro anos de idade.
Ela e Kahena Kunze, filha de um velejador campeão mundial, Claudio Künze, que se conhecem desde a adolescência, quando eram rivais dentro d'água e amigas fora.
Em 2014, as duas se tornaram as primeiras velejadoras brasileiras a conquistarem o título de vela na classe 49er FX.
No Rio, na última regata, na última boia da última regata, a dupla ultrapassou as neozelandesas e garantiu o título olímpico na 49er FX

Alison o rei da praia

Alison em 2016 - Créditos / Getty Images
Em março de 2011, Alison Conte Cerutti que nasceu em Vitória – ES em  7 de dezembro  de  1985 , venceu pela primeira vez em sua carreira o Rei da Praia.
Três meses depois, em Roma, ao lado de Emanuel conquistou o campeonato mundial de vôlei de praia. Um mês depois, novo título, ele e Emanuel foram campeões antecipados do circuito mundial de vôlei de praia.
Em 2012, novamente vence como Rei da Praia e medalha de prata em Londres. E nos Jogos do Rio, agora com Bruno Schmidt , conquistou a medalha de ouro.

Tombo, recuperação e campeão olímpico pela quarta vez

Mo Farah em 2016 - Créditos / Getty Images
Nascido em 23 de março de 1983 em Mogadíscio na Somália, Mohamed Muktar Jama "Mo" Farah por causa da guerra civil em seu país, quando criança fugiu com a família para Djibouti e posteriormente para a Inglaterra.
Campeão olímpico dos 5000 e 10000 metros em Londres, e condecorado pela rainha Elizabeth II com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico pelos serviços prestados ao esporte britânico, se tornando “Sir”.
Seis vezes campeão mundial, chegou ao Rio como favorito nas duas provas. Nos 10000 metros, depois da metade da prova, tropeçou e caiu, feriu o ombro direito e perdeu várias posições.
Rapidamente se reergueu e voltou ao pelotão de frente. Faltando 800m, passou a liderar, perdeu os instantes a liderança par o queniano Moses Tanui, mas no sprint final venceu a prova. No último dia de competições do atletismo venceu os 5000 metros e se igualou ao finlandês Lasse Viren com quatro ouros nas duas provas em duas edições consecutivas.

A primeira tetracampeã olímpica

Kaori Icho nos Jogos de 2016 - Créditos / Getty Images
A japonesa Kaori Icho é de Hachinohe , nascida no dia 13 de junho de 1984 é lutadora de luta ou Wrestling que conquistou por quatro vezes consecutivas a medalha de ouro, em 2004, 2008 e 2012 na categoria até 63kg e em 2016 na categoria até 58kg.
Após a última luta, ela beijou a foto da mãe que morreu em 2014. Dez vezes campeã mundial, em 14 anos de carreira internacional, ela perdeu apenas três lutas.
Em outubro de 2016, ela recebeu o Prêmio de Honra do Povo do primeiro-ministro Shinzo Abe por suas realizações, a segunda lutadora a receber o maior prêmio, depois de Saori Yoshida em 2012.

O tricampeonato de Kaori Icho:

Ano             Estilo                Categoria
2004          Livre                  até 63kg
2008          Livre                  até 63kg
2012          Livre                  até 63kg
2016          Livre                  até 58kg

Sete vezes olímpica

Kim Rhode em 2016 - Créditos / Getty Images
Kimberly Susan "Kim" Rhode é Whittier na California e nasceu no dia 16 de julho
de 1979.
Kim estreou em 1996 e no Rio ao atingir a sexta participação, se tornou a americana com mais presença em Olimpíadas.
Ela é uma das sete pessoas com medalhas olímpicas em seis Jogos. E ao lado do italiano Armin Zoggeler no Jogos de Inverno, são os únicos dois atletas a ganhar medalha individuais em seis Jogos.
Rhode estudou o curso técnico em veterinária na Cal Poly Pomona, e mais tarde, apresentou o programa do Outdoor Channel "Step Outside"
Depois de 2016, Rhode ficou como um dos apenas sete atletas olímpicos, de qualquer esporte ou nação, a ganhar medalhas em seis Olimpíadas.
Ela e Armin Zoggeler (italiano que competiu nas olimpíadas de inverno) são os únicos dois atletas a ganhar medalhas individuais em seis Olimpíadas. Kim é a única a ter essa marca nos Jogos Olímpicos de Verão.
E a única mulher a ganhar medalhas em um período de 20 anos (ou mais).
Kim ganhou cinco medalhas no Campeonato Mundial, incluindo ouro no skeet em
2010 e um ouro no skeet por equipe em 2018.

Todas as medalhas Kim Rhode:

Ano         Medalha                         Prova
1996       Ouro                  Fossa dupla feminino
2000      Bronze               Fossa dupla feminino
2004       Ouro                  Fossa dupla feminino
2008       Prata                      Skeet feminino
2012       Ouro                      Skeet feminino
2016       Bronze                  Skeet feminino

Finalmente é ouro, é ouro, é ouro ...

Neymar nos Jogos de 2016 - Créditos  / Getty Images
No sábado, última noite de competições, no Maracanã, quando Brasil e Alemanha entraram em campo para decidirem a medalha de ouro no futebol, os 7 a 1 que os alemães haviam aplicado na nossa seleção na semifinal da Copa do Mundo em 2014, estava muito vivo e ainda doía muito. Foi a maior humilhação da história do futebol brasileiro.
Em um jogo disputado, Neymar de falta anotou 1 a 0 aos 26 minutos e Meyer aos 59 minutos empatou. Depois do empate na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis.
Os quatro batedores brasileiros e alemães converteram. Na quinta cobrança alemã, o goleiro brasileiro Weverton defendeu o chute de Petersen. Com Neymar convertendo, o Brasil pela primeira vez se sagrou campeão olímpico de futebol, o único título internacional de expressão que a seleção canarinho não tinha conquistado.
O Brasil entrou para o seleto grupo de países: Grã-Bretanha, Bélgica e Espanha que venceram o torneio olímpico de futebol masculino nas edições em que sediaram o evento.

Em casa, a terceira de ouro dos meninos do vôlei

Time do ouro olímpico de 2016 - Créditos / Getty Images
Após ser derrotada pelos Estados Unidos e a Itália por 3 a 1 na fase de grupos, o Brasil se classificou em quarto lugar no grupo A e teve um caminho mais difícil nas fases seguintes.
Nas quartas-de-final superou a surpreendente Argentina (1ª colocada no grupo B na fase classificatória) por 3 sets a 1.
Na semifinal, com parciais de 25 – 21, 25 – 20 e 25 – 17, a seleção de Bernardinho não tomou conhecimento dos russos, 3 a 0.
A grande final (a quarta consecutiva da seleção, um fato inédito) foi contra a Itália e com outro 3 a 0 (25 – 22, 28 – 26 e 26 – 24), o Brasil conquistou pela terceira vez, a medalha de ouro no vôlei masculino.
União Soviética (1964, 1968 e 1980), Estados Unidos (1984, 1988 e 2008) e Brasil (1992, 2004 e 2016) são os países que mais venceram no vôlei masculino.