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Coronavírus / VÔLEI

Superliga acende o alerta após surto de casos de coronavírus e protocolos de segurança são colocados à prova

A competição feminina é a mais atingida pela doença, com 32 casos confirmados até aqui

Redação Publicado em 08/12/2020, às 14h40

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Superliga acende o alerta após surto de casos de coronavírus e protocolos de segurança são colocados à prova - Divulgação/Sesc-RJ
Superliga acende o alerta após surto de casos de coronavírus e protocolos de segurança são colocados à prova - Divulgação/Sesc-RJ

Os altos números de casos de contaminados pelo novo coronavírus não são preocupantes apenas no futebol. Nas últimas duas semanas, a Confederação Brasileira de Vôlei viu crescer a quantidade de infectados pela doença em meio à Superliga e entre as mulheres.

Na disputa feminina, a contagem chegou a 32 casos, com dez jogos sendo adiados, enquanto os homens somam apenas oito: quatro de Blumenau e outros quatro de Uberlândia, divulgados nesta terça-feira, 8.

Com isso, o protocolo de prevenção foi posto à prova e a organização analisa o cenário e busca alternativas para diminuir o impacto da pandemia, protegendo a integridade física dos atletas.

Antes de a bola subir para o início da temporada, a CBV definiu um protocolo de prevenção para ser adotado durante as competições.

Testes a cada 15 dias, quarentena de dez dias para quem estiver infectado, jogos adiados em caso de um alto número de jogadores contaminados, entre outros. A lista de medidas foi organizada em conjunto com clubes e especialistas.

No entanto, o protocolo não garantiu a imunidade dos envolvidos nas partidas.

Na avaliação da CBV, a alta de casos reflete o momento da sociedade brasileira como um todo.

Após um longo período de queda, os números voltaram a aumentar no país nas últimas semanas, muito por conta do relaxamento de medidas impostas pelas autoridades. É difícil explicar, porém, por que há uma quantidade maior de casos na Superliga Feminina.

"Essa é uma condição que a sociedade brasileira está enfrentando como um todo. Não é uma peculiaridade do voleibol ou do voleibol feminino. Nós não temos como identificar as razões pelas quais o feminino tem um pouco mais de casos que o masculino. É muito difícil afirmar onde pode ter havido a falha, porque a contaminação pode acontecer de diversas maneiras e nós estamos trabalhando com os clubes para fazer com que o campeonato tenha continuidade", afirmou Renato D’Ávila, superintendente da CBV, de acordo com o site "Globo Esporte".

Infectologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo dá voz às afirmações de D’Ávila.

Ainda que poucos atletas tenham adotado a máscara durante os jogos, o médico afirma que o maior risco está fora das quadras.

Chebabo acredita que o contágio é mais possível de acontecer em outros momentos da preparação para as partidas, como nas viagens e nas concentrações dos times.

O primeiro grande infectado na Superliga Feminina foi o Sesc-Flamengo. O time precisou adiar três de seus primeiros jogos na competição após ter sete atletas infectadas por coronavírus.