Gonzalez estava confinado com sua esposa, que também havia testado positivo para o COVID-19
Pedro Ungheria Publicado em 06/04/2020, às 09h10
O mundo esportivo amanheceu de luto nesta segunda-feira, 6. Após o jornal Le Parisien anunciar a morte do médico Bernard Gonzalez, o clube francês Reims, o qual ele trabalhava, publicou uma nota de pesar nas redes sociais e no site oficial, na mesma, o presidente do clube, Jean-Pierre Caillot, lamentou o triste ocorrido.
Aos 60 anos, o profissional da saúde foi diagnosticado com coronavírus, logo, isolou-se do restante da família. Porém, não foi o suficiente para que sua esposa não testasse positivo para o COVID-19. Assim, os dois chegaram a ficar juntos neste período, buscando a recuperação.
Devastado, o mandatário do clube, que ocupa o quinto lugar da Ligue One, classificou o momento como uma dor extrema e que ele estaria atordoado diante de uma informação tão triste de lidar.
"As palavras me faltam. Estou atordoado, prostrado diante dessa notícia. Essa pandemia atinge o Stade de Reims em pleno coração. É uma personalidade de Reims e um grande profissional do esporte que nos deixou", começou dizendo.
Agradecendo pelos anos dedicados ao time, o presidente reforçou o quanto Bernard era um médico considerado, justamente pela forma com que lidava com seus afazeres profissionais.
"Sua missão no clube, por mais de 20 anos, foi realizada com grande profissionalismo, de maneira apaixonada e até altruísta. O doutor Gonzalez, nos períodos mais duros do clube, ainda trabalhava voluntariamente. É um médico preciso em suas missões e artista por suas paixões", finalizou.
Por mais que estivesse com coronavírus, ainda não foi divulgada, oficialmente, a causa da morte de Gonzalez.
Médecin. Artiste. Stadiste.
— Stade de Reims (@StadeDeReims) April 5, 2020
Docteur Gonzalez.
💔 pic.twitter.com/Wlw6Bbr7gc
