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Coronavírus / COMPLICADO

Mesmo em pior momento da pandemia, CBF decide manter campeonatos e cita protocolos utilizados; saiba mais!

Entidade considerou que a partir do que já estão fazendo, é seguro continuar com os torneios

Redação Publicado em 10/03/2021, às 11h04

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Higienização da bola da Copa do Nordeste antes da partida - Lucas Figueiredo / CBF / Fotos Públicas
Higienização da bola da Copa do Nordeste antes da partida - Lucas Figueiredo / CBF / Fotos Públicas

Depois de pedidos para que os campeonatos ao redor do país sejam paralisados por conta do agravamento da pandemia de coronavírus, a CBF se manifestou nesta quarta-feira, 10, através de uma transmissão ao vivo por meio do seu canal no "Youtube".

A entidade apresentou um relatório da efetividade do protocolo de segurança e combate ao coronavírus e defendeu a continuidade dos campeonatos em meio ao auge da pandemia no Brasil.

"A aplicação do protocolo sanitário, com a convicção ainda mais forte que nós já tínhamos no ponto de vista teórico, em agosto, quando retomamos. Mas agora com convicção da aplicação na prática. O futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar", disse WalterFeldman, secretário-geral da CBF.

Nas últimas 24h no Brasil, 1.954 pessoas morreram vítimas da Covid-19, batendo um recorde que ninguém gostaria de ver. Ao todo, o Brasil perdeu 268.568 vidas para o vírus até a noite de terça-feira, 9.

Só em março, já são 13.550 mortes registradas em solo brasileiro.

Em seguida, Jorge Pagura, que é o coordenador médico da CBF, apresentou alguns dados e informações sobre o protocolo que explicam a decisão da entidade em seguir com os campeonatos no Brasil.

"Trabalhamos em conjunto para que a gente pudesse realizar nossa atividade. Somos médicos, treinados para salvar e não há nada mais importante que a vida. Reconhecemos também o problema social como perda de empregos. Tentamos unir preservação da saúde de qualquer maneira e tentar elaborar um protocolo que preenchesse alguns preceitos. 1º: segurança de todos; 2º: controlabilidade; 3º: manutenção das atividades. Isso norteou o nosso trabalho", apontou antes de completar.

"Rapidamente eu gostaria de dizer como funcionou o protocolo. Tivemos a honra de comandar uma comissão técnica que consta com o maior número de especialistas no nosso país. Colocamos médicos que já tinham experiência muito grande no futebol para que fizessem a interface com os nossos médicos e todos os clubes, que foram ouvidos antes do protocolo".

"Na curva de ocorrência por 200mil habitantes, o futebol se dissociou. Quando tem alguns picos, rapidamente volta ao normal. Eram surtos isolados. Tanto que depois baixava", concluiu Pagura.

Alguns dos dados apresentados pela CBF fora:

De agosto até o fim da temporada passada, marcada pela final da Copa do Brasil, 367 equipes estiveram envolvidas em competições da CBF em 20 campeonatos diferentes. Foram 2.423 partidas ao todo.

Foram realizados testes de Covid nos 26 estados + Distrito Federal. Ao todo, foram 112 municípios brasileiros.

Foram feitos 89.052 testes PCR em pessoas envolvidas nas partidas - desses, 13.237 foram atletas. Nenhum jogador entrou em campo sem ser testado.