Juliana Araújo contou como está sendo o dia a dia da família após o diagnóstico do marido
Nesta segunda-feira, 11, o vice-campeão olímpico de 2008 no vôlei de praia, Márcio Araújo publicou em suas redes sociais avisando que precisou voltar para o hospital para ser internado após ser diagnosticado com coronavírus.
O ex-atleta sofre com os sintomas da doença desde a semana passada e após o diagnóstico, fez uma tomografia, que confirmou que 40% do pulmão estava comprometido.
Com dificuldades de respirar e sem leito de UTI disponível, ele voltou para casa, onde se isolou em um quarto para evitar contato com a esposa Juliana Araújo, grávida de oito meses, e as filhas Mirela, Júlia e Melissa.
Em entrevista ao site Globo Esporte, a esposa de Márcio contou como está sendo o dia a dia da família.
"Eu me senti triste e apreensiva por conta das meninas. Eu fiquei fazendo comida e deixando para ele na porta do quarto. Batia na porta e ele abria e pegava. Me comunicava com ele pelo celular. Sempre crendo que Deus está cuidando dele e que ele vai melhorar. Eu e as meninas não temos nenhum sintoma e acredito que agora que ele está cuidando da respiração, que era o pior para ele, ele vai ficar bom, sim", disse.
No último domingo, 10, Márcio conseguiu ser hospitalizado depois que seu quadro apresentou piora. Juliana detalhou como foi a busca por um leito.
"Semana passada nós estávamos na Taíba, em uma casa de praia, e o Márcio teve febre, voltamos e ele foi para o hospital. O doutor medicou ele e disse que provavelmente ele estaria com Covid-19. O médico passou o teste, ele fez e deu positivo. De quinta para sexta, ele passou muito muito mal, foi ao hospital particular, a médica pediu a tomografia do pulmão e viu que estava 40% comprometido. Ele disse que estava com muita falta de ar, pediu para ficar internado porque não estava se sentindo bem e a médica disse que não ia internar, que ele tomasse corticoide e voltasse para casa. Ele voltou, mas passando mal", contou.
Depois de conseguir um leito para o marido, que segue sob os cuidados do hospital, a preocupação de Juliana é com o bebê, que está programado para nascer em junho.
"Essa é a minha maior preocupação, porque vou ter a bebê no próximo mês e tenho medo de como vão estar os hospitais, se vão estar lotado. Meu maior medo é na hora do parto, de pegar alguma coisa, de contaminar a bebê, me contaminar... Mas creio em nome de Jesus que até próximo mês a curva tem baixado, que a doença seja controlada e que não tenha tanta gente doente. Tenho muito medo de contaminação na hora do parto", conluiu.