Diretoria do Cruzeiro se reúne para evitar catástrofe econômica que pode ser causada pelo novo coronavírus

"É um efeito catastrófico. Você imagina. Fonte de renda, qual? Não temos. Então, é um efeito catastrófico. Tem que haver um modus vivendi nessa situação. Não é só o Cruzeiro, todos os clubes estão assim. Estamos sendo desafiados. Essa situação virótica é um desafio para nós todos. Não é só time de futebol, é para todo mundo", disse.

O atual presidente da Raposa fez questão de colocar o futebol com o último assunto a ser discutido em meio a essa pandemia. Mas ele voltou a alertar que medidas devem ser tomadas para que as equipes brasileiras não sofram tantos com a dívidas que etsão por vir com a parada do esporte no país.

"Estamos começando um mundo novo, terrível, e temos que encontrar uma solução para ele. O futebol talvez seja o mínimo, quando você vê que, infelizmente, 40% do Brasil trabalha na informalidade, onde é que estarão trabalhando esses 40%. Como é que estão comprando o almoço de hoje? É uma situação muito difícil, temos que ter muita prudência, altruísmo. É o que todos do conselho gestor estamos demonstrando, para saber como saímos dessa. É um desafio terrível", falou.

O atual gestor do clube mineiro, voltou as atenções do tema para o Cruzeiro e fez questão de relembrar a torcida que ainda não tomou nenhuma decisão em relação ao assunto. Inclusive sobre o cenário das finanças, no investimento e na manutenção da estrutura atual do time.

"Estamos fazendo um levantamento. Mas o impacto é terrível. O que a gente espera é uma atitude das autoridades monetárias, tributárias, para dar um alívio não só para o Cruzeiro, times todos, esporte, mas também para o esporte. Há de se ter um plano de emergência para podermos atravessar esse deserto", concluiu.