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Coronavírus / COMPLICADO

Depois de confirmados 32 casos de coronavírus, Ponte Preta veta dirigentes de treinos e fecha estádio Moisés Lucarelli!

Clube buscou restringir a circulação de pessoas para tentar frear os números da doença

Redação Publicado em 19/03/2021, às 09h10

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Estádio Moisés Lucarelli, casa da Ponte Preta - GettyImages
Estádio Moisés Lucarelli, casa da Ponte Preta - GettyImages

Ponte Preta é mais um clube que está sofrendo com o aumento de casos de coronavírus no elenco. O clube está vivendo um surto com 32 profissionais afetados desde o início da temporada e para tentar frear esse número, buscou soluções.

A Macaca passou a adotar nesta semana medidas mais rígidas em relação ao protocolo para tentar frear a disseminação do vírus dentro do clube.

Segundo informações divulgadas pela nota do clube, dentre elas está o fechamento do Estádio Moisés Lucarelli, mas com exceção da portaria, da segurança e de dois funcionários para a manutenção do gramado.

A determinação é que as demais atividades que eram realizadas no Majestoso aconteçam de forma remota pelos responsáveis, em regime "Home office".

Dessa forma, os treinos acontecem exclusivamente no CT do Jardim Eulina e com uma circulação menor de pessoas no dia a dia.

Estão liberados apenas os funcionários "Absolutamente necessários" para realização das atividades, como jogadores, treinador, preparador físico, médico, por exemplo, ficando proibida a entrada de dirigentes no local, além da assessoria de imprensa, entre outras funções.

Além disso, as dependências do CT também estarão fechadas e os jogadores não poderão acessar o vestiário, a banheira e a sala de musculação. Os atletas devem chegar trocados direto para o campo e voltar às residências para tomar banho depois do treino.

Outras restrições envolvem o fim do cafá da manhã que era oferecido antes das atividades e a redução do tempo dos treinos para diminuir o convívio coletivo na área do CT.

"Em virtude do alto número de contaminados /afastados por causa da Covid na temporada 2021 – já são 32 pessoas entre atletas e funcionários – a Ponte Preta determinou o endurecimento das medidas que vem implementando desde o início da pandemia, bem como determinou que a Comissão Médica que acompanha o dia a dia do clube faça uma ampla apuração para revisitar todos os procedimentos, verificando se ainda há alguma outra medida que pode ser reforçada", diz a nota no site do clube.

O clube também informou que realiza dois testes por semana, mesmo que o protocolo da Federação Paulista de Futebol exige apenas um, e que a "Maior rigidez" com casos suspeitos continuará, com o afastamento da pessoa que apresentar qualquer sintoma, independentemente do resultado do exame.

"Todos os procedimentos de proteção estão sendo reforçados com atletas e funcionários diariamente e uma nova cartilha de orientação diária foi distribuída", conclui a nota.

O surto de Covid-19 no clube teve um aumento considerável depois das viagens para Luziânia, para disputar a Copa do Brasil e Ribeirão Preto, pelo Paulistão. Oito atletas e o técnico FábioMoreno estão na lista dos novos contaminados.

O lateral-esquerdo Yuri, por exemplo, testou negativo no exame pré-jogo, viajou com a delegação de ônibus por três horas até Ribeirão Preto na sexta-feira e apresentou sintomas já no sábado, horas antes do jogo contra o Botafogo-SP.

Já os demais começaram a ter sintomas a partir da volta para Campinas, no domingo.