Rafael Moura fez questão de esclarecer as situações para evitar maiores polêmicas e disse ser um dos infectados
Pedro Ungheria Publicado em 10/08/2020, às 08h45
Parece que Daniel Alves ficou bem nervoso com o que aconteceu no último domingo, 9! Após o Goiás emitir um comunicado que 9 jogadores do seu elenco principal estavam contaminados pelo coronavírus, ficou definido que o confronto, que marcaria a estreia do Esmeraldino e do São Paulo no Brasileirão, seria adiado.
Pouco antes da bola rolar, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva retornou o pedido do Goiás e acatou ao pedido de que não houvesse partida, afinal, não teriam tempo hábil para repor peças tão importantes para uma partida de tamanha expressividade.
Diante disso, Daniel Alves, líder do atual elenco do São Paulo, afirmou que estava totalmente incomodado com a situação. Em seu desabafo, o capitão ainda questionou se esta volta do calendário esportivo não poderia ser vista como uma perda de tempo.
“Eu gostaria de dizer que é inadmissível o que aconteceu hoje, não é por irresponsabilidade que tenhamos que viver esse tipo de coisa que fomos exposto a viver hoje. Ou criamos uma consciência e somos profissionais ou é uma perda de tempo o que estamos fazendo! Se é a vida o mais importante, então o resto não tem sentido! Obrigado por nada!”, disse ele.
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Tendo em vista o alvoroço causado pela publicação, um grande ídolo do Goiás, Rafael Moura, fez questão de responder ao companheiro de profissão. Além de citar que é um dos infectados, He-Man afirmou que o Esmeraldino segue fortemente todos os padrões estipulados pelas autoridades sanitárias.
“Confesso que o Goiás tem seguido à risca todos os protocolos, somos testados toda semana, usamos máscaras nas dependências do clube, seguimos a cartilha fazendo o trajeto casa/ct - ct/casa já uniformizados e prontos para entrar em campo, após a medição da temperatura e passagem pela cabine de desinfecção”, afirmou o atacante em parte da nota.
Ao concluir seu raciocínio, Rafael deixou claro para Daniel Alves que todos estão sujeitos ao vírus a partir do momento em que saem de casa para exercer a profissão, por isso, não deveriam ser levados em consideração alguns tipos de questionamentos de outras partes.
“(…) infelizmente estamos expostos ao vírus invisível, e pode acontecer com qualquer atleta que está disposto a sair de casa e exercer sua profissão”, enfatizou.
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Daniel Alves 
