O clube mineiro já teve um acordo comercial finalizado devido a pandemia do novo coronavírus
Isabelly Cristaldo Publicado em 20/04/2020, às 08h43
A pandemia mundial do novo coronavírus continua afetando em cheio o futebol,em todas as áreas.
Os jogadores Atlético Mineiro não estão treinando e os campeonatos estão paralisados, tornando a exposição das marcas na camisa camisa do galo praticamente nulas. Com isso, o clube está negociando com alguns patrocinadores uma readequação no acordo comercial.
É o momento de acertar alguns decisões. Congelar o contrato e ampliá-lo ou reduzir o repasse da verba ao clube.
Segundo o UOL Esporte, Multimarcas consórcio, que também patrocina o Cruzeiro suspendeu por 60 dias o contrato com o Galo.
Plínio Signorini, diretor de administração e controle do Atlético, concedeu uma entrevista ao Globo Esporte e falou sobre a situação delicada em que o clube está vivendo.
“É natural, como não terá exposição da marca no período, e sem receitas, querem ajustar a saída de despesas. Mas não perdemos patrocínios, pelo contrário. Alguns estão adianto, outros pedem descontos. É natural. Alguns solicitaram nenhum tipo de renegociação, e alguns sim. É natural neste momento. Não haverá entidade ligada ao futebol que não sofra, é só acompanhar a economia mundial, com poucos setores aquecidos neste momento”, afirmou o dirigente do Atlético.
O Galo já previa queda na receita de patrocínios para o orçamento de 2020. Se em 2019 a previsão era de arrecadar R$ 35 milhões, a expectativa para esta temporada (que provavelmente mudará) é de R$ 26,3 milhões.
O clube alvinegro tinha o trunfo do rebaixamento do Cruzeiro e o fato de ser o único clube de Minas na Série A para alavancar essa arrecadação, valorizando os espaços de publicidade.
Hoje, o alvinegro conta com dois patrocinadores que também fazem papel de investidores em contratações: MRV Engenharia e Banco BMG.
“Então, a gente está conversando com eles, individualmente, para ver as possibilidade e achar caminhos aí. É algo normal neste momento. Impactos acontecem em todos os clubes, não só o Atlético. É um ponto crítico. Nem os clubes mais preparados financeiramente estão deixando de sofrer com a ausência de receita. São receitas da atividade, que os jogos nos proporcionam, bilheteria, direitos de televisão, e aparte de exposição fica prejudicada”, finalizou Plínio.
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