Atletas da liga feminina de basquete se unem em protesto nesta quarta-feira, 26; MLB e MLS também aderem ao movimento
A última quarta-feira, 26, foi marcada por protestos de jogadoras da WNBA. Assim como na NBA, a liga feminina não realizou as partidas marcadas para o dia e os três jogos foram suspensos. As atletas de Washington Mystics, Atlanta Dream, Los Angeles Sparks, Minnesota Lynx, Connecticut Sun e Phoenix Mercury se reuniram e decidiram não entrar em quadra.
A decisão de não jogar é um protesto por mais um caso de violência policial nos Estados Unidos. No início da semana, Jacob Blake, cidadão negro, foi alvejado com sete tiros nas costas por um policial branco, em Kenosha, no estado do Winsconsin. Blake segue internado, e o pai dele diz que ele está sem movimento da cintura para baixo.
Como protesto, as atletas vestiram camisas brancas com o nome de Jacob Blake. Nas costas, estavam marcas em vermelho em alusão aos tiros recebidos por ele. Todas as jogadoras se reuniram na quadra e se ajoelharam.
Início do boicote
O primeiro time a decidir não entrar em quadra foi o Milwaukee Bucks, que boicotou o jogo contra o Orlando Magic pelo jogo 5 dos playoffs da NBA. Pouco depois, a liga suspendeu todos os jogos de quarta-feira.
Além da NBA, jogadores da Major League Baseball (MLB), também aderiram ao boicote e as equipes do Cincinnati Reds e Milwaukee Brewers não entraram em campo para a partida prevista para quarta.
From the players of the Milwaukee Brewers and the Cincinnati Reds: pic.twitter.com/qkhH4AmBKm
— Milwaukee Brewers (@Brewers) August 26, 2020
Atlanta United e Inter Miami, na Major League Soccer (MLS), fizeram o mesmo para o duelo entre os dois times.
Inter Miami CF stands in support of our players. #UNIDADpic.twitter.com/MN9DNBj39W
— Inter Miami CF (@InterMiamiCF) August 27, 2020