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NBA/Basquete / CASO BRYANT

Investigação aponta que Kobe Bryant decidiu, na noite anterior, antecipar voo que o matou

Assistente pessoal da lenda do basquete, Cate Brady, revelou que a saída do helicóptero foi adianta em 45 minutos

Izabella Macedo Publicado em 18/06/2020, às 18h27

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Investigação aponta que Kobe Bryant decidiu, na noite anterior, antecipar voo que o matou - GettyImages
Investigação aponta que Kobe Bryant decidiu, na noite anterior, antecipar voo que o matou - GettyImages

De acordo com informações reveladas nesta quinta-feira, 18, pelo jornal britânico Daily Mail, o astro de basquete Kobe Bryant optou pot mudar o horário de saída de seu voo e o adiantou em 45 minutos na noite anterior à viagem que matou a si, sua filha Gianna e outras sete pessoas.

A informação foi obtida a partir de documentos que estavam com investigadores do caso e apontam que a decisão pode ter sido crucial para o acidente, que aconteceu em meio a um intenso nevoeiro.

A publicação ainda ressalta que Bryant pediu a sua assistente pessoal, Cate Brady, que remarcasse a saída do helicóptero Sikorsky S-76B de 9h45 para 9h, no horário local.

"Naquele dia particular, para o domingo, eu na verdade alterei a hora [do voo] na noite anterior, provavelmente por volta das 6h ou 7h [da tarde], porque Bryant decidiu que ele queria ver outro time jogar antes do dele. Então, a previsão era uma saída para 9h45, mas na noite anterior mudamos para as 9h", afirmou Cate aos investigadores.

O helicóptero que carregava nove pessoas, entre Bryant e Gianna, caiu pouco antes das 10h do horário local, em Calabasas. O astro da NBA e a filha iam disputar uma partida de basquete pelo time do qual participavam.

Imagens obtidas posteriormente à tragédia mostraram uma névoa intensa, que teria sido um dos motivos que prejudicaram o piloto. Segundo o Daily Mail, se o grupo tivesse saído 45 minutos depois, como planejado inicialmente, teria melhores condições de voo.

A investigação da morte de Bryant, Gianna e das outras sete pessoas já gerou documento de 1.700 páginas, que foi divulgado na última quarta-feira, 17, por uma agência aérea dos EUA.

Cate Brady, que deu seu depoimento em 19 de fevereiro, reiterou que nem Bryant nem ninguém de sua família pressionaram o piloto, Ara Zobayan, para que o helicóptero decolasse com mau tempo.

"(...) eu vinha sendo assistente de Kobe por tempo suficiente para me voluntariar a levar ele de carro até o local. Mas nunca tivemos isso", disse Cate.

No dia anterior à tragédia, Zobayan recebeu informações de que o mau tempo poderia ser um problema para a viagem, mas enviou mensagem de texto a Bryant e outras pessoas dizendo que as condições estariam "ok" para o voo.