Equipes da categoria podem ser divididas em escalas de orçamento com nova medida
Gabriela Santos Publicado em 13/04/2020, às 13h40
O severo impacto que a Fórmula 1 vem sofrendo em 2020 por conta da crise gerada pela pandemia de coronavírus pode alterar o planejamento das próximas temporadas, inclusive no teto orçamentário.
Em entrevista ao site Auto Motor und Sport, Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) falou sobre o teto orçamentário da Fórmula 1. O mandatário revelou que está sendo discutida a possibilidade de adotar o limite das equipes da categoria em duas categorias.
A primeira escala seria um limite mais alto, para as equipes que também sejam fornecedoras de motores e componentes, como a Mercedes, Ferrari e Renault. A segunda escala, mais baixa, seria para as escuderias que compram peças.
Essa medida é alvo de discussão entre as equipes da modalidade. A Ferrari, por exemplo, tem divergido com a decisão justificando que é inviável baixar o orçamento além de um certo ponto.
“Se for explicado como os fabricantes nos disseram, seria um argumento a considerar. Alguns desenvolvem, projetam e produzem um produto que outras equipes compram. Pegue o motor. Isso é limitado a US$ 11 milhões (cerca de R$ 56 milhões) para clientes. Mas custa muito mais ao fabricante. Suponha que o cliente pague US$ 50 milhões (cerca de R$ 255 milhões) ao fabricante pelo pacote inteiro. A proposta é que esses US$ 50 milhões sejam deduzidos do orçamento do cliente. Sinceramente, não me sinto confortável com essa conta. Queremos entender melhor a situação. Melhor esperar mais uma semana e obter um melhor resultado”, disse Jean Todt.
O presidente da FIA admitiu que haverá, nos próximos dias, uma nova reunião com as equipes para discutir a pauta, e uma alternativa será a redução gradual do teto orçamentário. A medida seria tomada para diminuir o impacto na modalidade.
“Temos duas opções. Uma é: US$ 130 milhões com todas as exceções. O segundo é um plano passo a passo, com US$ 140 milhões no primeiro ano, depois US$ 130 milhões e, finalmente, US$ 120 milhões. Com exceções. Retirar os extras não é possível no momento. Portanto, mantemos o status quo, apenas com o teto inferior. Sem essa crise, seriam 175 milhões. Agora estamos falando de um novo começo pós-crise”, disse.
Todt ainda revelou não ser possível diminuir muito o teto das equipes, uma vez que a Fórmula 1 pode perder o status de principal categoria do automobilismo.
“Só podemos obter um número razoável se esquecermos a Fórmula 1 de hoje e começarmos com uma folha de papel em branco. Mas com um limite de custo de US$ 50 milhões, sem exceções, nada seria como era. Seria uma Fórmula 1 completamente nova. Uma Super Fórmula 2. Assim como a Fórmula 1 está estruturada no momento, um novo começo não é possível. Perderíamos muitas equipes, incluindo as grandes”, concluiu.
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