Malcon, ex-Corinthians, fala pela primeira vez após ter sido vítima de racismo na Rússia

Após deixar o Brasil a fim de despontar na Europa, Malcom Filipe passou algumas temporadas no Barcelona até que foi vendido para o Zenit, na Rússia. Seguindo uma crescente incrível, o atacante viveu um pesadelo durante sua estreia pela equipe do leste europeu.

No instante em que entrou em campo, alguns torcedores estendeu faixas que reforçavam palavras ofensivas de cunho racista.

Depois do ocorrido, muitos fãs e admiradores do brasileiro pediam que ele deixasse a equipe, afinal, não merecia passar por este tipo de constrangimento. Em nota oficial, o Zenit disse que tudo havia sido interpretado de forma errônea e o protesto foi feito por uma pequena parcela da torcida, que não representam o pensamento do clube.

"O Zenit tem uma larga tradição de contratar os melhores jogadores de todo o mundo, independentemente de suas origens, etnia e nacionalidade", apontou a nota, que ainda lamentou a atitude de jornalistas e clubes de futebol que noticiaram "acusações depreciativas".

Mesmo mantendo o silêncio por alguns dias, nesta sexta-feira, 9, Malcom se mostrou positivo com tudo que está acontecendo. Através das redes sociais, ele posou rodeado por milhares de crianças, torcedoras da equipe, e agradeceu o carinho neste novo ciclo da carreira.