CBF emite nota oficial retirando a candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023 - Divulgação CBF
DE FORA!

CBF opta por retirar a candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023; entenda!

Organização responsável pelo futebol brasileiro acreditou que seria melhor não assumir alguns tipos de compromisso

Pedro Ungheria Publicado em 09/06/2020, às 07h10

Desde o sucesso da Copa do Mundo Feminina de 2019, na França, diversos países entraram com a solicitação para sediar o evento na próxima edição, um deles foi o Brasil.

Porém, diante da situação que estamos vivendo com a pandemia de coronavírus, grande parte dos que se colocaram a disposição, passaram a rever o conceito e até mesmo declinaram a candidatura para receber o grandioso torneio.

Durante o final da tarde da última segunda-feira, 8, a CBF emitiu um comunicado oficial dizendo que estaria abrindo mão de receber a Copa do Mundo Feminina de 2023. Ciente da responsabilidade que estaria assumindo, a organização enfatizou que não deixou de lado a ideia por desconformidade de documentação, mas sim, pelo atual cenário que o mundo vive.

Diante de uma grande pandemia, o Governo Brasileiro e outros parceiros públicos e privados levaram em consideração a questão de cumprir com os prazos de entregas e no formato exigido pela Fifa, afinal, sabe-se que existe uma grande pressão para que tudo siga as normas da entidade responsável pelo futebol mundial, assim como foi em 2014, na Copa do Mundo Masculina e em todos os outros eventos abrigados no país nos últimos anos.

Por fim, a CBF ainda se mostrou totalmente a favor da Colômbia sediar o campeonato, dando ênfase para o fasto de que a Conmebol apresentaria, a partir de agora, uma candidatura única, fazendo com que as chances de que a Copa aconteça na América do Sul aumentem ainda mais.

Confira a nota da íntegra:

Após minuciosa avaliação, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu retirar a candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Uma combinação de fatores levou a esta decisão, tomada com grande responsabilidade.

Análise da FIFA sobre a documentação da candidatura brasileira considerou que não foram apresentadas as garantias do Governo Federal e documentos de terceiras partes, públicas e privadas, envolvidas na realização do evento.

A CBF compreende a necessidade da FIFA de obter tais garantias e sabe que elas fazem parte do protocolo padrão da entidade internacional, sendo elemento fundamental para conferir a segurança necessária para efetiva realização de eventos deste porte.

O Governo Federal, por sua vez, elaborou para a FIFA uma carta de apoio institucional na qual garantiu que o país está absolutamente apto a receber o evento do ponto de vista estrutural, como já o fez em situações anteriores. No entanto, ressaltou que, por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19, não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela FIFA.

Diante do momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo, a CBF compreende a posição de cautela do Governo brasileiro, e de outros parceiros públicos e privados, que os impediu de formalizar os compromissos no prazo ou na forma exigidos.

Soma-se a isso a nossa percepção, construída durante o processo, de que o acúmulo de eventos esportivos de grande porte realizados em curto intervalo de tempo no Brasil - Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo FIFA 2014, Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, CONMEBOL Copa América 2019 e Copa do Mundo FIFA Sub-17 2019 - poderia não favorecer a candidatura na votação do próximo dia 25 de junho, apesar de serem provas incontestáveis de capacidade de entrega.

Sendo assim, a CBF decidiu retirar a candidatura brasileira e apoiar a Colômbia na disputa para a sede da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Desta forma, a CONMEBOL se apresenta com uma candidatura única, aumentando as chances sul-americanas na votação, além de reforçar a unidade que marca a atual gestão da entidade.

A CBF agradece a todas e todos que participaram da candidatura brasileira e reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do futebol feminino no país. Um compromisso que vem sendo demonstrado tanto no fortalecimento das competições entre clubes, quanto das Seleções Nacionais. Seguimos com o objetivo de realizar uma edição da Copa do Mundo Feminina FIFA em gramados brasileiros e a trabalhar para que isso aconteça assim que possível.


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